Enquanto a independência do Brasil foi proclamada em 1822, Pedro Américo só foi terminar de pintar o quadro em 1888, em Florença, na Itália. A obra foi encomendada pela Família Real, que investia na construção do Museu do Ipiranga, hoje oficialmente chamado Museu Paulista, que fica em São Paulo (SP). A idéia era ressaltar a monarquia - que já estava cambaleando e caiu em 15 de novembro de 1889, com a Proclamação da República.
Pedro Américo era um pintor histórico, que foi autor de outras obras com o mesmo cunho, como Batalha do Avaí, que retrata um dos eventos da Guerra do Paraguai. Também nesse caso, ele não estava presente. Assim, o Grito do Ipiranga é um quadro simbólico como várias outras pinturas históricas espalhadas pelo mundo.

Para conhecer o que é ficção e o que é história no quadro de Pedro Américo, basta passar o mouse pela ilustração.


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Além das questões levantadas acima, Pedro Américo também é acusado de plagiar outro quadro histórico. Trata-se de "1807, Friedland", de Ernest Messonier, pintado em 1875 e que retrata a vitória de Napoleão Bonaparte na batalha de mesmo nome. Clique aqui para conhecer a obra de Messonier e faça seu próprio julgamento.

A carta que irritou Dom Pedro era das cortes portuguesas que pediam a volta imediata dele para Portugal. Na verdade, era uma resposta às atitudes anteriores do futuro imperador brasileiro.

Em 9 de janeiro daquele ano (conhecido como o Dia do Fico), Dom Pedro tinha recebido outra carta das cortes de Lisboa exigindo seu retorno. A reação do príncipe foi recusar a proposta e começar as reformas no Brasil, convocando uma assembléia constituinte, obrigando tropas portuguesas a saírem da colônia entre outras medidas.

Os portugueses reagiram intimando-o a voltar. Dom Pedro decidiu, então, proclamar a independência naquele exato momento.

Retirado de http://pessoas.hsw.uol.com.br/ipiranga.htm



O que dizia a carta que irritou Dom Pedro?